POR: ASCOM-SSP
Foi apresentado na tarde desta quinta-feira (10), na sede da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, um relatório parcial da “Operação Vidas Seguras”, desarticulada de forma integrada entre a Polícia Civil e Militar no intuito de combater possíveis casos de poder paralelo administrados por faccionados no Residencial Ecotajaçoaba, zona rural de São Luís.
Os dados foram explanados pelo secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela; o delegado-geral de Polícia Civil, Armando Pacheco; o comandante-geral da Polícia Militar, Tc Pedro Ribeiro e pelo delegado da Homicídios, Murilo Tavares. Nessa fase da operação, 256 policiais entre civis e militares cumpriram 104 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de prisão temporária, sendo que destes, 10 acusados por homicídios.
Há cerca de dois meses a Polícia Civil vinha monitorando os criminosos após um crime bárbaro que ocorreu na região, onde uma garota foi torturada, espancada e morta, após fazer referências a uma facção rival. As investigações também constataram que moradores estavam sendo expulsos de seus imóveis para ocupação de faccionados que ditavam “ as regras” entre a comunidade do Ecotajaçoaba e a Vila Albino Soeiro.
Segundo o secretário Portela, ramificações da mesma operação foram deflagradas no interior do estado que resultaram em prisões preventivas nas cidades de Guimaraes, Miranda do Norte, Cururupu e Penalva chegando a um total de 27 prisões. Em São Luís, além das 14 prisões no Ecotajaçoaba, os policiais também prenderam mais 8 pessoas na Vila Conceição, região do Calhau.
Por fim, Portela informou que a “Operação Vidas Seguras” passará a ser um modelo com objetivo exclusivo de combater a expansão de facções criminosas em residenciais populares do programa Minha Casa, Minha Vida” no Maranhão. “ Usaremos o poder do estado para coibir tais atos”, disse o secretário.
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