Durante os quatro dias da I Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Fenafes), realizada em Natal, no Rio Grande do Norte, artesãos estão na comitiva do Maranhão para expor e comercializar sua arte. Artesanato indígena, de fibra de buriti e de cerâmica, estiveram presentes na Feira Nordestina.
Da comunidade quilombola Itamatatiua, do município de Alcântara, Denise de Jesus levou variados produtos em cerâmica, como jarros, vasos, fruteiras, potes e pratos. "A experiência em participar da Fenafes foi muito boa e produtiva para mostrar um pouco do que nosso quilombo produz", afirmou. O trabalho com o barro na comunidade Itamatatiua foi sendo passado de geração em geração, fazendo parte da identidade da comunidade quilombola, que é considerada uma das mais antigas do Maranhão.
Outro tipo de artesanato que representou o Maranhão na Fenafes foi o de fibra de buriti. De mãos ágeis e precisas, várias peças são produzidas: bolsas, tapetes, chapéus, colares, brincos e outros objetos. Ana Maria, da Cooperativa dos Artesãos dos Lençóis Maranhenses (Artecoop), de Barreirinhas, disse que a presença do grupo na Feira mostra a importância do artesanato maranhense, que é rico. "Meus produtos foram quase todos vendidos. Ficamos felizes pelo espaço que nos deu oportunidade de expor para o mundo as belezas da arte com o fio de buriti", disse.
Para o secretário de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Diego Rolim, a Feira é uma grande "oportunidade para os nossos homens e mulheres do campo mostrarem o que tem de melhor no Maranhão, tanto sua história quanto a produção. Do artesanato às delícias dos alimentos do campo, o Maranhão levou sua identidade e mostrou toda a força da agricultura familiar", declarou.
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